A Constelação do Cão Maior é um grupo de estrelas da nossa galáxia que possui entre suas estrelas algumas bem famosas, como Sirius que é a mais brilhante estrela do céu noturno terrestre. Algumas outras estrelas desta constelação são Adhara, Mirzam e também a maior estrela da Via Láctea, até hoje conhecida, que é a VY Canis Majoris, (VY CMa).
No link que aparece abaixo podemos ver um vídeo onde o apresentador Gustavo Rojas nos mostra o céu desta semana e faz alguns comentários sobre a Constelação do Cão Maior:
A Canis Majoris é uma hiperestrela vermelha, que alguns astrônomos julgam ser milhares de vezes maior do que o nosso Sol! Porém, não existe ainda muita certeza sobre o seu real tamanho.
Ela se encontra a uma distância de 4.500 anos-luz da Terra e tem um diâmetro cerca de 2.000 vezes maior do que o diâmetro do Sol.
No link abaixo podemos ver um vídeo com uma bonita animação que nos mostra uma comparação relativa entre o tamanho da nossa Terra e o tamanho de outras estrelas, incluindo a Canis Majoris:
Fazendo uma comparação bem simples, se a Canis Majoris estivesse no nosso Sistema Solar, a sua superfície se estenderia para além da órbita do planeta Saturno!
Atualmente, a Canis Majoris tem cerca de 20 vezes a massa do Sol, mas anteriormente ela tinha cerca de 40 vezes a massa do Sol. Isto acontece porque as hiperestrelas perdem rapidamente a sua massa e se destroem bem antes do que as estrelas menores.
No link abaixo podemos ver um interessante vídeo que nos mostra outras interessantes comparações do Sol com outras estrelas e com a hiperestrela Canis Majoris:
As estrelas nascem da concentração de gases e poeira que existem espalhadas pelo Universo. Onde tem mais gás e poeira existem mais estrelas, entre elas as hipergigantes como a Canis Majoris, que são bem mais raras. A cada 10.000 sóis como o nosso surge apenas uma hipergigante! E elas são tão grandes que a sua superfície pode preencher toda a enorme distância do Sol até Saturno, ou seja, cerca de 1.430.000.000 de quilômetros!
As hipergigantes são mais comuns nas galáxias mais jovens e carregadas de gases, que são ótimos berçários estelares. Estas jamantas cósmicas tem vida curta, algumas duram cerca de um milhão de anos apenas, enquanto que algumas outras estrelas menores como o Sol podem durar cerca de 10 bilhões de anos!
Fazendo outra comparação simples, se o Sol emitisse a luz de apenas uma lanterna, uma estrela hipergigante poderia emitir a luz de um milhão de lanternas!
A extinção do Planeta Terra já é considerada certa porque o Sol, daqui a uns 4 ou 5 bilhões de anos, vai se expandir até a órbita de Marte, quando vai se transformar numa estrela do tipo gigante vermelha. Isto acontecerá apenas se o ser humano não der um jeito de acabar antes com a Terra porque, do jeito como ele está destruindo atualmente o nosso planeta, não vai sobrar muita coisa para o Sol destruir!
As nuvens de gás e de poeira que existem nas galáxias, com a ação da gravidade, se juntam e se comprimem, formando uma espécie de disco, que começa a girar, e onde a temperatura e a densidade ficam tão grandes que seus átomos de hidrogênio se fundem, dando origem aos átomos de hélio. Este processo de fusão nuclear leva dezenas de milhões de anos. Assim nascem as estrelas.
Os principais cientistas e astrônomos que pesquisam as estrelas, além de estudarem astronomia, precisam saber também muita coisa sobre física, química e atomística, a fim de compreender o comportamento complicado das hiperestrelas e o que realmente ocorre no Universo.
Se a hiperestrela Canis Majoris estivesse no nosso Sistema Solar, a sua superfície se estenderia para além de toda a órbita do Planeta Saturno. Felizmente ela se encontra na Constelação do Cão Maior, que fica dentro da Via Láctea. A Via Láctea é uma galáxia que tem a idade aproximada de 14 bilhões de anos, um pouco menos que a idade estimada do Universo!
Nas proximidades da Constelação do Cão Maior foi descoberta, em 2003, a Galáxia Anã Canis Major, que é uma galáxia satélite anã que orbita a Via Láctea, e que é considerada a mais próxima de nós!
A Galáxia Anã Canis Majoris é uma galáxia irregular anã, situada a uma distância de 25.000 anos-luz do Sol, e contém apenas cerca de 1% do número estimado de estrelas da Via Láctea, ou seja, contém “apenas” um bilhão de estrelas!
Enquanto a Terra segue o Sol, no seu movimento em volta do centro da nossa galáxia, ela vai descrevendo um movimento circular e elíptico, tal como um parafuso, ou um tipo de vórtice, conforme está sendo bem explicado no link do vídeo abaixo:
O Sol gira em torno do centro da galáxia, (que provavelmente é um enorme buraco negro), e a Terra e os demais planetas tem que seguir o Sol, a fim de manter suas próprias órbitas. No entanto, a rotação do Sol em torno do buraco negro é como um laço enorme, e leva um tempo tão grande para se concluir, (226 milhões de anos), que ele realmente é inconseqüente, e não afetaria as órbitas pequenas dos planetas ao redor do Sol na forma como é descrito no vídeo. Mas, a idéia apresentada pelo cientista Nassim Haramein, neste vídeo ascima, tem fundamentos certos!
O que foi demonstrado no vídeo ascima é que o nosso Planeta Terra nunca está passando pelas mesmas regiões do espaço cósmico e que todos nós estamos sempre vivenciando novas situações, no meio do Universo, e estamos sempre sendo submetidos a diferentes tipos de condiçoes e energias cósmicas!
O que o cientista do vídeo ascima não nos fala é que a nossa estrela Sol também pode estar girando em torno de algo maior como, por exemplo, uma gigantesca estrela, tal qual a hipergigante Canis Majoris, num movimento igualmente elíptico, tal qual um parafuso, enquanto caminha em volta do centro da nossa galáxia.
Neste caso, o Sol também se comportaria como um satélite de uma outra gigantesca estrela pois, afinal de contas, a Lei da Gravitação Universal é que rege toda esta orquestra de astros e estrelas do nosso Universo: “matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias”!
Esta hipótese do Sol estar girando em torno de outra estrela maior também é possível, uma vez que até as galáxias menores giram em torno de outras galáxias maiores!
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